sexta-feira, 6 de abril de 2012

Era uma vez, Candy e Dan.


"... As coisas estavam quentes naquele ano. A seiva derretia nas árvores. Ele escalava sacadas. Ele escalava tudo, fazia qualquer coisa por ela. Ah, Danny querido. Milhares de pássaros minúsculos enfeitavam o cabelo dela. Tudo era dourado. Uma noite, a cama pegou fogo. Ele era lindo e um ótimo criminoso. A gente vivia de luz e de chocolate. Era a tarde de extravagante deleite. Danny, o destemido. Candy desapareceu. Os últimos raios de sol do dia passeiam feito tubarões. Eu quero tentar do seu jeito desta vez. Você entrou na minha vida rapidinho, e eu gostei. A gente se retorcia na lama de nossa alegria. Minhas coxas ficaram molhadas com liberdade. Então, houve um intervalo... e toda a Terra tombou. É o que interessa, é o que a gente quer. Com você dentro de mim, reconheço minha morte. Talvez a gente nunca mais durma. O monstro na piscina. É da natureza do cão... Com gatos, galinhas e feijão. Onde quer que eu olhasse... Às vezes, eu te odeio. Sexta-feira. Eu não falei para valer. Mãe do azul, anjo da tempestade. Você apontou para o céu. Demanda. Oferta. Aquela se chama Sirius, ou Estrela do Cão. Ha, ha! Maldito ha! Você é o maldito Dan. Um vaso de flores ao lado da cama. Machuquei sua cabeça na cabeceira da cama. Mas o bebê morreu pela manhã. Nós demos um nome a ele. O nome dele era Thomas. Coitado daquele pequeno deus."

VERSÃO ORIGINAL

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